Concentrar no aqui e no agora, resolver o presente para trabalhar o passado, esta é a perspectiva que enquadra a maioria do processo terapêutico. Através de uma abordagem humanista e maioritariamente sob uma teoria cognitivo-comportamental, são múltiplas as técnicas utilizadas.

 

Não obstante, a verdade é que a investigação parece cada vez mais querer mostrar que o mais importante será, talvez, não tanto o modelo teórico com que se trabalha mas sim de que formas são utilizadas essas mesmas técnicas com cada indivíduo.

 

Referindo as palavras de V. Escudero, por exemplo, a melhor relação de empatia acontece quando o terapeuta adopta e ajusta um modelo que mais se adequa ao cliente e às suas características; é necessária uma relação, mais do que de compreensão, de entendimento emocional da pessoa.

 

Neste tipo de relação de ajuda, centrada no presente, há que orientar o foco da terapia para a procura de resolução de problemas. Pressupõe-se, então, que as causas do mau estar ou disfuncionalidade serão entendidas com o desenvolvimento do próprio processo.

Cada pessoa é olhada em suas características únicas, ideossincráticas.

Mas, acima de tudo, é olhada com respeito, sem filtros ou preconceitos.